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JAZIGO II

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PROGRAMA:
Jazigo/Capela no Cemitério de Joane, PT
CLIENTE: Mário da Costa Ferreira
ESTADO: Construído (Julho 2009)
Obra Embargada entre Out 2008 e Maio 2009
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PROGRAM:
Mausoleum in Joane Cemetery, PT
CLIENT: Mário da Costa Ferreira
STATUS: Completed (July 2009)
Works have been stopped between October 2008 and May 2009 by City Council order

EQUIPA TÉCNICA (clique aqui)

ARQUITECTURA: ZapGun (2008)
ESTRUTURAS: A400
EMPREITEIRO GERAL:
Ribeiro da Silva Lda.
PERFURAÇÃO POR CAROTAGEM:
Furobetão, Lda.

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TECHNICAL TEAM (click here)

ARCHITECTURE: ZapGun (2008)
STRUCTURE: A400
GENERAL CONTRACTOR:
Ribeiro da Silva Lda.
CORE DRILLING SERVICE:
Furobetão, Lda.

JABBERWOCKY

Entre o dia 21 de Outubro de 2008 e meados do mês de Maio de 2009 a obra entrou num interregno imposto por um embargo
emitido pelo departamento de fiscalização da Câmara Municipal de Famalicão.
Meio ano de má-língua, políticas e políticos, andaimes e cofragem ao alto a oxidar e a manchar o cemitério da Vila de Joane.
Meio ano depois, o machado de guerra foi novamente enterrado por quem o desenterrou.
Meio ano depois, a obra volta dar novos e tímidos passos. Já foram retirados os andaimes e cofragens, o que é bom.
Meio ano depois, já é possível, pela primeira vez, ver o betão branco com um tempo de cura superior ao recomendado.
ZG 18-05-2009


Excerto da Memória Descritiva entregue na
Câmara na tentativa de licenciar o que ninguém licencia:

Atendendo ao ponto de referência em que se situa o lote para a construção da capela, numa das extremidades Poente do Cemitério de Joane, com ampla visibilidade da Avenida 1º de Maio, optou-se por dotar o volume da Capela, com igual valor os 4 alçados da forma prismática proposta (ao contrário da habitual configuração das Capelas que fornecem ao objecto uma fachada principal, duas laterais e traseiras). Numa análise urbanística, o encerramento do antigo e secundário acesso ao Cemitério originou um triângulo de terreno que se destaca da configuração ortogonal do Cemitério. Esse triângulo confronta a capela a Norte tornando aconselhável uma leitura sem hierarquias de fachadas. No interior da Capela foi considerado um pátio interior descoberto onde será plantada uma árvore conífera do tipo Cupressus sempervirens L. que pontuará com uma aparência encómia este ponto charneira do cemitério. O espaço previsto para as 12 urnas será consumado através da sobreposição de lajes periféricas ao pátio da Capela e com acesso tipo "gaveta" do exterior. Para reforçar e valorizar o pátio, a estrutura da Capela, executada em betão branco e revestida a Mármore Ataíja Azul, será furada por meio de brocas de carotagens variadas que permitirão a manutenção do pátio e, ao mesmo tempo, tornar penetrável visualmente o volume da Capela no enfiamento Norte-Sul com motivos ecuménicos. O volume terá uma leitura suspensa do pavimento em 15cm para o tornar mais leve visualmente. Será, ainda, dotado de um pequeno Sacrário voltado a Sul e de uma secção de arrumos acessível por Nascente.

You can't fake quality any more than you can fake a good meal



Entendidos na técnica do cut-up, celebrizada por William S. Burroughs, o Entre Vilas (Aldeias e Cidades), jornal da Vila de Joane, compôs e publicou, via web e papel, uma alegada carta, que nunca existiu, escrita pela ZapGun ao director do jornal.

Senão vejamos: No passado dia 31 de Outubro escrevemos três e-mails, idênticos no conteúdo, para os autores de três artigos (também idênticos no conteúdo), cada qual no seu jornal, que noticiavam uma polémica causada pela construção de um Jazigo no Cemitério de Joane cujo projecto de arquitectura é da responsabilidade da ZapGun. Resumidamente, os e-mails enviados questionavam a crítica de um objecto arquitectónico, ainda em fase de toscos (andaimes e cofragens), sem o conhecimento do projecto e sem o perecer dos seus autores. Solicitavam, também, que no futuro tivessem em conta o projecto e os projectistas (sendo eles arquitectos, engenheiros ou desenhadores), sempre que referissem qualquer obra arquitectónica.

Os jornais foram o Opinião Pública, o Cidade Hoje e o Entre Vilas; sendo os jornalistas responsáveis pelos artigos, e pela mesma ordem, a Cristina Azevedo, o Paulo Cortinhas e a Alexandra Lopes.
Cristina Azevedo, do Opinião Pública, entrou em contacto com a ZapGun, e com a nossa anuência utilizou os conteúdos da página web ZapGun.pt e redigiu a notícia publicada na edição de 5 de Novembro do respectivo jornal. Do Paulo Cortinhas e da Alexandra Lopes, até à data, não tivemos qualquer contacto.

Entretanto, foi publicada no Entre Vilas de 5 de Novembro uma carta ao director Ricardo Guedes, com a assinatura ZapGun, que nunca escrevemos e uma fotomontagem retirada do site ZapGun.pt sem o consentimento da empresa.

Das duas, uma, ou o director Ricardo Guedes, sob qualquer estigma freudiano, escreve sob o pseudónimo de Alexandra Lopes e não é muito hábil nas técnicas do Copy/Paste ou, então, estamos perante um qualquer desvario cujo propósito não entendemos.

Seguem-se print-screens do dito e não-dito:





Apesar de ninguém o referir, o ZapGun foi o autor do projecto publicitado nas seguintes páginas jpeg-similadas.

Sem ser tido nem achado, o boneco da ZapGun ficou um tanto ao quanto atordoado com tamanha publicidade gratuita (normalmente essas coisas pagam-se). Próximo do dia dos Finados sentimo-nos honrados com o primeiro embargo de um jazigo (se for mentira que nos digam) pelo zeloso departamento de fiscalização da Câmara Municipal de Famalicão.

Como sinal de apreço pela bondade dos intervenientes, também nós, preparámos um comunicado. Como autores do projecto e tendo em conta que nunca fomos ouvidos ou directamente referidos no processo vamos jogar na mesma divisão e omitir a identidade das pessoas, jornalistas, jornais e partidos políticos neste comunicado de pura ficção-cientifica.


Comunicado

-Sabiam que o terreno foi adquirido, nos termos de Concessão Sepultura Perpétua, para a construção de uma Capela/Jazigo com 3 por 3 metros em planta?

-Quem criticou meia dúzia de andaimes e cofragens ao alto conhecia o projecto de arquitectura?

-Sabiam que a altura final desta Capela/Jazigo é inferior à maioria das Capelas construídas no Cemitério de Joane?

-Sabiam que também não gostamos da arquitectura da maioria das Capelas/Jazigo do Cemitério de Joane?

-A vossa cruz é mais baixa que a nossa?

-Caso a resposta à anterior pergunta seja positiva: têm ciúmes?

-Sabiam que a Câmara Municipal de Famalicão, até à data, nunca tinha recebido um único projecto de um Jazigo/Capela para Licenciar, sendo, as anteriores, acordadas directamente com as Juntas de Freguesia ou as Paróquias?

-Sabiam que quem concedeu a Concessão Sepultura Perpétua para a construção foi a Junta de Freguesia de Joane e, na figura do seu Presidente, conhecia o projecto e marcou, in loco, no Cemitério, os limites da construção?

-Sabiam que as cores da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal são diferentes? (pergunta estúpida: é óbvio que sabem)

-Foi uma extraordinária coincidência ou a notícia que estava ao lado da que nos diz respeito, nos 3 jornais do Município, estava relacionada com o mesmo assunto mas com as cores diferentes das que é pintada a Junta?

-Têm conhecimento que esta Capela/Jazigo foi embargada por um regulamento encontrado nas trevas que obrigava todas as construções de Capelas/Jazigos do Município com mais de 2 metros de altura a ser objecto de licenciamento por parte da Câmara?

-Existe alguma Capela/Jazigo no Município com menos de 2 metros de altura?

-Caso a resposta à anterior pergunta seja negativa, estará a Autarquia disposta e embargar ou exigir o processo de legalização das mesmas para evitar a demolição de todas as Capelas/Jazigos do Município?

ZapGun, 31 de Outubro de 2008

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